sexta-feira, 21 de março de 2008

Fluxo real, Fluxo monetário

De maneira simples podemos dizer que fluxo real é tudo aquilo que as famílias oferecem às empresas para que estas possam existir, exemplo: recursos naturais, trabalho, mão de obra e capacidade empresarial. Na mesma ordem, as empresas oferecem às famílias aquilo que elas precisam para se manterem, exemplo: produtos industrializados, empregos.
Com o auxílio do dinheiro, as empresas pagam às famílias pelo serviço e mão de obra realizada e, por sua vez, as famílias, também com o auxilio do dinheiro, pagam às empresas pelos bens e serviços adquiridos, o que configura o fluxo monetário.
O fluxo real e o monetário fazem com que tenha uma interação entre as famílias e as empresas, que são o que chamamos de agentes econômicos. Do lado do fluxo real estão o emprego dos recursos e o suprimento de bens e serviços necessários. Do lado monetário se dá a remuneração dos fatores de produção e o pagamento dos bens e serviços adquiridos.

Influências Históricas da Teoria Administrativa

A administração atual é fator determinante no processo econômico, assim como modeladora das sociedades e da forma como as pessoas e as organizações são conduzidas.
É um processo novo, que se iniciou no século XX e desenvolveu-se com uma lentidão impressionante. Somente a partir deste século notou-se fazes de desenvolvimento de grande inovação, todavia observa-se uma histórica e incipiente preocupação com a mesma desde a Antiguidade até o século passado. Por isso temos a presença de influencias históricas que configuraram a Administração atual.
Uma das influencias exercidas sobre a Administração foi proveniente dos filósofos.
Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.), observa a Administração como habilidade pessoal, separada de conhecimento técnico. Mas é com Francis Bacon (1561 – 1626), que encontramos alguma preocupação prática de separar o que é essencial do que é acidental ou acessório.
A Administração sofreu influencia também da Organização da Igreja Católica, que estruturou sua organização ao longo dos séculos e que hoje tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente.
A Organização Militar influenciou enormemente. A organização linear, por exemplo, tem suas origens na organização militar da antiguidade. O princípio da unidade de comando, fundamental para a função de direção, é o núcleo central de todas as organizações militares da época.
No inicio do século XIX, Carl Von Clausewitz (1780 – 1831), general prussiano, escreveu um Tratado sobre a Guerra e os Princípios de Guerra, sugerindo como administrar os exércitos em tempo de guerra. Foi grande inspirador de muitos teóricos da Administração, que posteriormente se basearam em sua sugestão e as adaptaram às organizações e estratégias industriais.
Também com a Revolução Industrial surgem conceitos de empresas e organização moderna. Começou a falar-se de Administração de empresas e, a partir de então, a administração passou a ser uma área de conhecimento.
Os Economistas Liberais também exerceram influencias.
Adam Smith, filósofo e economista escocês, acreditava que os homens agem somente em proveito próprio; contudo, em sua obra “A Riqueza das Nações”, (livro IV,cap. 2, apud CHIAVENATO, 2003), ele diz que “ao buscar seu próprio interesse , ele promove o d sociedade de maneira mais eficiente do que quando realmente tem a intenção de promove-lo.”
Podemos notar, portanto, que todos esses complexos fatores contribuíram para a melhoria da pratica empresarial e ao surgimento da teoria administrativa.